CRISE DO VÍRUS CHINÊS: PORQUE TANTOS HOSPITAIS VAZIOS E O QUE PODEMOS APRENDER COM ISSO?
O QUE SE DESCOBRIU COM A CRISE, ALÉM DAS IMPLICAÇÕES DE ORDEM POLÍTICA, ECONÔMICA E SANITÁRIA.
Por Thomas Korontai*
Cada vez mais denúncias de hospitais vazios chegam ao conhecimento público pelas redes sociais, partindo não apenas de ativistas políticos, mas também de profissionais de saúde, revoltados com a situação, com as mentiras às quais são forçados a operar. Hospitais de campanha foram montados com urgência em muitas cidades do País, e, até onde se sabe, se não todos, muitos estão às moscas.
Independente de se questionar a necessidade ou não de fazê-los em face do viés cada vez mais politizado dessa crise, não se pode condenar a iniciativa e a competência dos governantes em assim proceder, pois, de fato, nas duas primeiras semanas ninguém tinha certeza do que se tratava. Melhor prevenir do que enfrentar problemas pela falta de providências previamente tomadas. O pandemônio da pandemia não ocorreu, e se descobre cada vez mais, ainda que contra a narrativa de governantes e da mídia em peso, que realmente tudo isso é uma grande farsa, restando descobrir quais são os propósitos de verdade. Se a China criou o vírus para espalhar pelo mundo com finalidade de provocar o enfraquecimento do Ocidente, ou se foi uma falha de segurança, avaliando-se ainda, todo o oportunismo que vem sendo aproveitado por governantes do mundo todo, fazendo, ao que parece, experimentos sociais de confinamento. Há também as teorias relacionadas ao sistema financeiro, com bolha global de USD 19 trilhões, sem contar a papelada sem lastro que circula na casa dos quatrilhões de dólares. Um freio de arrumação e reinicialização de todo o sistema com nova moeda global, não mais parece ser teoria da conspiração. Algo está em curso…
Mas, podemos não ficar esperando pelo que vai acontecer. Podemos e devemos agir de forma imediata. Tomando medidas de efeito imediato e outras, de efeitos de médio e longo prazo. Podemos começar, por exemplo, com a própria Saúde, senão, vejamos:
- Percebe-se que muitos hospitais estão vazios, principalmente os de campanha, pois as pessoas que têm algo a tratar resolveram ficar em casa por medo de contaminação. Sabe-se que houve determinação também de suspender e adiar cirurgias eletivas e outros tratamentos, pois é do conhecimento médico e público que os hospitais são os maiores agentes de contaminação e não é só do vírus chinês, mas de muitos outros tipos, incluindo bactérias e fungos. Como o caso é a “pandemia”, só esta passou a ter atenção máxima.
- Isso nos leva à percepção de que os governantes municipais poderiam implantar sistemas de medicina preventiva e atendimento residencial de muitas outras comorbidades. Somente as urgências médicas e tratamentos eletivos como os cirúrgicos deveriam ser feitos nos hospitais. Ficou constatado, com essa crise que o Brasil é quarto país do mundo em quantidade de leitos. Ora, como então temos serviços piores do que na Alemanha? Pela simples razão da necessidade de se organizar as coisas. Ao direcionar todo mundo para o atendimento hospitalar, inclusive os pacientes vindos do interior, os governantes transformaram os hospitais em centros manicomiais, onde pacientes e profissionais ficam malucos! Ok, sei que existem muitos interesses políticos, financeiros, corporativistas, mas está na hora de abrir mão de tanta mesquinharia e manipulação.
- Essas medidas que estamos propondo agora não são nenhuma novidade, vários municipios já fazem isso em parte. Mas precisam ser incrementadas, horizontalizadas. São providências essencialmente federalistas, localistas, pois não há necessidade de o governo central ou mesmo estadual cuidar disso, exceto este último auxiliar com recursos e equipamentos nas cidades onde há deficiências. Aliás, considerando-se que paramédicos, enfermeiros e médicos estarão em atendimento domiciliar, serão necessários veículos com equipamento básico, ainda que não sejam classificados como ambulâncias.
Temos excelente oportunidade de rever todo o sistema de atendimento de saúde, esvaziando os hospitais, humanizando-o. Até por uma questão de coerência em exigir, neste momento, que todos fiquemos em casa!
Tais medidas, além de racionalizarem o atendimento, tornarão os hospitais mais humanos também, os profissionais de saúde ficarão menos estressados e, portanto, mais protegidos em relação à própria saúde, cairá absurdamente a taxa de transmissão de outras doenças contagiosas como as centenas formas de influenzas, tuberculoses, as super-bactérias, fungos (alguns mortais) dentre milhares de outras patologias – as quais, parecem simplesmente terem desaparecido dos hospitais e das estatísticas, por conta desse pandemônio. Já ouvi falar de funerárias reclamando!
Finalmente, a medicina informativa, que deve ser papel constante de governos e da classe médica, ou seja, informando à população, como agora estão timidamente fazendo (concentrando-se no “fique em casa”, use máscara, use álcool-gel, distância social) indo além, portanto, sobre regras de higiene, de alimentação, de suplementação, de se aproveitar melhor o sol que a natureza nos dignou, e, via reflexa, pregar a diminuição do consumo exagerado de álcool, cigarro e drogas. Incluir até mesmo atendimento psicológico e psiquiátrico em casa ou em consultórios com voucher de saúde fornecidos pelo Estado, para ajudar as pessoas com problemas emocionais a se reencontrarem.
Toda crise, ainda que artificial como esta, que foi jogada nas nossas cabeças em todo o planeta, traz também oportunidades de revermos conceitos, situações, procedimentos, avaliarmos o que está sendo feito e disso tirar proveito para nos fortalecer como indivíduos e como povo. Uma dessas oportunidades é, sem dúvida, a revisão do atual modelo de federação, excessivamente concentrada, cujo oligarquismo se espelha nos estados e cidades, de maneira que muitas outras ideias possam ser concebidas e aplicadas localmente e regionalmente, com base nas características e especificidades de cada situação. A reorganização federativa, institucional e, por conseguinte, a financeira, resultará, por exemplo, por conta dos efeitos da descentralização com transmissão de poderes de legislar, tributar, administrar e julgar aos estados e, na parte que couber, às cidades, na solução dos problemas de saneamento, potabilização da água, lixo urbano e preservação dos rios. A falta de cuidado do meio ambiente vem resultando em problemas de saúde crescentes, paradoxos com os avanços que centros urbanos mais desenvolvidos ainda enfrentam.
A autonomia das cidades e dos estados dentro de um federalismo pleno, multiplicando os centros de poder, nos protegerá também dos ataques externos, de grupos financeiros, políticos globais e nacionais, viabilizando a vida do individuo, sob a prima motivação da dignidade humana, sem a qual, não existem as liberdades civis, o Estado de Direito e a democracia, cujos erros serão também corrigidos. E a reconquista da vida individual, em coletividades locais, sob a regra de ouro dos limites da liberdade de cada um.
Que aprendamos, pois, com a crise. Lição que veio também, do mesmo lugar que o tal vírus elevado à condição de astro do milênio.
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